Uma reflexão de Isabel Martins, Diretora-Geral da Essência, Comunicação Completa.
Como poderá a sua marca/produto sair da barreira bidimensional da publicidade? Como apelar aos sentidos? Ao cheiro? Ao toque? Ao som? Será a publicidade a ferramenta de comunicação adequado à sociedade atual? O investimento e recursos que a mesma exige não serão exagerados face o retorno cada vez menos eficaz desta ferramenta.
85% do tempo o nosso cérebro está em piloto automático, estando apenas recetivo às emoções. Qual a ferramenta de comunicação que nos permite com eficácia comunicar com o cérebro dos nossos públicos de uma forma eficaz?
John Wanamaker, há mais de cem de anos, afirmou: “Metade do meu orçamento de publicidade é desperdício. Só não sei que metade!”. Hoje esta percentagem é seguramente maior. Grande parte das marcas não sabe o que fazer para cativar verdadeiramente o seu público-alvo…!
Como dar visibilidade ao valor e desta forma atingir as vendas desejadas? A notoriedade e credibilidade para a marca?
A publicidade fundamenta-se no bem dizer e as Relações Públicas no bem fazer!
A publicidade esgota o seu conteúdo ao conseguir o convencimento da audiência, enquanto as RP consideram esse convencimento como um compromisso que nos obriga a adequar a nossa conduta ao que foi afirmado!
As emoções têm uma enorme influência em todas as decisões. Muito do que se passa no cérebro prende-se com as emoções e não com aspetos cognitivos e as Relações Públicas são muito mais eficazes e representam um investimento muito menor do que a publicidade. As RP fidelizam. Comunicamos com mais emoção através das ferramentas das Relações de Públicas.
Pense nisto para a sua marca e diga-me a sua opinião!