A comunicação é, e sempre será, o coração da reputação e do crescimento sustentável de qualquer organização. Será mais barato contratar um amador? Que 2025 vos ilumine. Leia a reflexão de Isabel Martins, Diretora-Geral da Essência, Comunicação Completa.
Estamos a chegar ao final de 2024 e uma vez mais podemos afirmar, infelizmente, que ainda não foi o ano da valorização profissional da Comunicação. O cenário continua povoado de confusão sobre o que é isto da comunicação e sobre quem deve assumir essa responsabilidade na organização.
Apesar de vivermos na “aldeia global” continua a dúvida se a comunicação é um gasto ou um investimento, com a balança a pesar mais para a primeira opção. É visível o desconhecimento do valor estratégico da comunicação. É vulgar ouvirmos histórias de marcas e instituições que delegam a comunicação em pessoas sem formação ou experiência na área. A lógica parece simples: “qualquer um pode comunicar”. Esta crença ignora completamente a complexidade e a relevância de uma estratégia de comunicação bem pensada e estruturada.
Há, contudo, uma certeza: se algo corre mal a culpa é do pessoal da comunicação. Em situações de crise, não há dúvidas sobre quem culpar e logo se ouvem vozes de que foi um problema de Comunicação. Ou melhor, da má comunicação. Há o “desconhecimento” de que é através da comunicação que as marcas e as instituições constroem a sua notoriedade, cultivam a confiança dos consumidores e consolidam a reputação das suas marcas.
Ao não investir em profissionais qualificados, as empresas arriscam-se a cometer erros que podem ser caros e difíceis de corrigir. Uma comunicação mal gerida pode levar a crises de imagem, perda de credibilidade e até ao afastamento de clientes e parceiros. Cria uma desconexão entre a marca e os seus públicos, tornando-a irrelevante no mercado.
Por outro lado, quem reconhece o valor estratégico da comunicação consegue bons resultados. Não é coincidência que as marcas mais bem-sucedidas no mundo são também aquelas que investem de forma consistente em comunicação profissional e, não são necessários orçamentos megalómanos. O que é preciso é estratégia e saber fazer! Tratar a Comunicação como um ‘luxo dispensável’ é, na verdade, um luxo que as organizações não podem dar-se ao luxo de manter.
A comunicação é, e sempre será, o coração da reputação e do crescimento sustentável de qualquer organização. Será mais barato contratar um amador? Que 2025 vos ilumine.
Como dar visibilidade ao valor e desta forma atingir as vendas desejadas? A notoriedade e credibilidade para a marca?
A publicidade fundamenta-se no bem dizer e as Relações Públicas no bem fazer!
A publicidade esgota o seu conteúdo ao conseguir o convencimento da audiência, enquanto as RP consideram esse convencimento como um compromisso que nos obriga a adequar a nossa conduta ao que foi afirmado!
As emoções têm uma enorme influência em todas as decisões. Muito do que se passa no cérebro prende-se com as emoções e não com aspetos cognitivos e as Relações Públicas são muito mais eficazes e representam um investimento muito menor do que a publicidade. As RP fidelizam. Comunicamos com mais emoção através das ferramentas das Relações de Públicas.
Pense nisto para a sua marca e diga-me a sua opinião!